"A observação da morte serena de um ser humano
lembra-nos uma estrela cadente; uma de entre milhões de luzes na vastidão do
céu que brilha durante um breve momento para desaparecer para sempre na noite
interminável. Ser terapeuta de um paciente terminal faz-nos ter consciência da
singularidade de cada individuo neste vasto mar da humanidade. Lembra-nos da
nossa natureza finita, no nosso tempo de vida limitado. Poucos somos os que vivemos mais de setenta anos e, ainda assim, neste
período de tempo tão breve, a maioria de nós cria e vive uma biografia única e entrelaça
a sua vida na no tecido da história humana."
(Elisabeth Kübler- Ross em Acolher a morte )
Um livro que li por estar a fazer um trabalho sobre Cuidados Paliativos e vale realmente a pena ler. É sem dúvida uma demonstração do que os pacientes têm para ensinar a médicos, enfermeiros, sacerdotes, e às suas próprias famílias.
Concordo...acompanhei a minha avó em casa, nos seus últimos dias...
ResponderEliminarDeve ser forte mas muito bom.
ResponderEliminarA morte é um assunto cada vez mais ignorado na nossa sociedade.
ResponderEliminarApesar de der tão natural, ninguém pensa que vai morrer...
Então até aos 30 ou 40 até se olham as pessoas commais idade como se fossem portadoras de doenças contagiosas.
Um olhar que pode não ser apelativo, mas necessário.
Obrigado!
beijinho
Bom excerto. Gostei muito de ler e há pouco tempo vivi uma situação assim, pelo que estando com a imagem fresca da fase terminal de uma doença oncológica posso dizer que essa descrição é muito exacta e sensível, de alguém que já viveu isso.
ResponderEliminarSó com essa frase já percebi como o livro deve ser realmente bom!!
ResponderEliminarBeijinho*
Não deve ser nada fácil trabalhar em cuidados paliativos. Este excerto é fantástico!
ResponderEliminarGostei do excerto ;)
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