quarta-feira, 24 de outubro de 2012

"A observação da morte serena de um ser humano lembra-nos uma estrela cadente; uma de entre milhões de luzes na vastidão do céu que brilha durante um breve momento para desaparecer para sempre na noite interminável. Ser terapeuta de um paciente terminal faz-nos ter consciência da singularidade de cada individuo neste vasto mar da humanidade. Lembra-nos da nossa natureza finita, no nosso tempo de vida limitado. Poucos somos os que  vivemos mais de setenta anos e, ainda assim, neste período de tempo tão breve, a maioria de nós cria e vive uma biografia única e entrelaça a sua vida na no tecido da história humana."

(Elisabeth Kübler- Ross em Acolher a morte )

Um livro que li por estar a fazer um trabalho sobre Cuidados Paliativos e vale realmente a pena ler. É sem dúvida uma demonstração do que os pacientes têm para ensinar a médicos, enfermeiros, sacerdotes, e às suas próprias famílias.

7 comentários:

  1. Concordo...acompanhei a minha avó em casa, nos seus últimos dias...

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  2. A morte é um assunto cada vez mais ignorado na nossa sociedade.
    Apesar de der tão natural, ninguém pensa que vai morrer...
    Então até aos 30 ou 40 até se olham as pessoas commais idade como se fossem portadoras de doenças contagiosas.

    Um olhar que pode não ser apelativo, mas necessário.

    Obrigado!

    beijinho

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  3. Bom excerto. Gostei muito de ler e há pouco tempo vivi uma situação assim, pelo que estando com a imagem fresca da fase terminal de uma doença oncológica posso dizer que essa descrição é muito exacta e sensível, de alguém que já viveu isso.

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  4. Só com essa frase já percebi como o livro deve ser realmente bom!!

    Beijinho*

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  5. Não deve ser nada fácil trabalhar em cuidados paliativos. Este excerto é fantástico!

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