sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu estava sentada no chão de caderno nos braços, a começar a escrever uma frase sobre como existem dias bons e dias maus, quando o meu gato se deitou ao meu lado e encostou o focinho no meu colo. Não tinham passado nem dez minutos desde que eu tinha gritado com ele porque ele tinha decidido mandar o monte de roupa de cima da minha cadeira para o chão , mas ele estava ali. Eu empurrei-o para fora do meu quarto, e ele voltou. E, ao vê-lo deitado, a adormecer ao meu lado, lembrei-me que às vezes me esqueço de lhe limpar a casinha. Ou de lhe dar a ração nas horas certas, ou de que ele precisa de ir à veterinaria ou de levar vacinas ou de tomar banho. Esqueço-me dele frequentemente, mas ele lembra-se sempre de mim. Não lhe importam a quantidade de vezes que eu errei nem que fui menos do que deveria ter sido, porque para ele eu continuo a ser a melhor pessoa do mundo. O Amor dele é incondicional e inalterável, porque eu sou eu. Eu sou a única pessoa a quem ele segue por todas as divisões da casa e o meu tapete é o único onde ele se deita. Eu sou a única pessoa que lhe consegue dar banho e quando ele precisa de ir ao veterinário, eu sou a única pessoa que o consegue acalmar. Eu sou a única pessoa que chora quando ele está doente e  já não consegue saltar para cima do frigorifico sozinho ou que ri quando ele feito taralhoco vai contra os móveis por andar atrás de uma bola luminosa. Eu sou a única pessoa dele.
E, também sei, que sou a única pessoa de mais alguém.

2 comentários:

  1. Digam o que disserem, que eles são falsos e que arranham e não sei o quê, os nossos gatos são os nossos melhores amigos, eu farto-me de rir quando a minha faz asneiradas e depois fica a olhar para nós com cara de santa e a miar docemente =')

    ResponderEliminar
  2. O teu gato é um fofinho :P Minha única pessoa<3

    ResponderEliminar